Mês: outubro 2008

Microsoft cria Dia Mundial de Conscientização Antipirataria

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A Microsoft anunciou nesta terça-feira a criação do Dia Mundial da Conscientização Antipirataria. Serão realizadas ações simultâneas de iniciativas educacionais e também de apreensão em 49 países. O objetivo é combater a venda de software pirata e falsificado.

Entre os programas apresentados incluem-se campanhas de conscientização sobre propriedade intelectual, fóruns educacionais, alianças com parceiros, treinamentos regionais com foco no cumprimento das leis e ações legais contra os falsificadores de software.

“A falsificação de software é uma prática comercial sofisticada e global que causa prejuízos para consumidores, empresas e para a economia. A Microsoft está comprometida em trabalhar com terceiros ao redor do mundo para estar um passo à frente desse segmento ilegal”, afirmou em comunicado da empresa David Finn, consultor jurídico associado para a área mundial de antipirataria e falsificação da Microsoft.

Ações educacionais 

O Dia Global da Conscientização Antipirataria reflete uma série de iniciativas educacionais e ações legais em andamento em mercados locais do mundo todo. O consultor jurídico da Microsoft Brasil, Eduardo Paranhos, ressaltou que, além de apoiar as investigações, o objetivo da empresa “é conscientizar a população sobre os riscos associados ao consumo de produtos falsificados, como a segurança dos dados pessoais ou de empresas no caso de uso de software pirata”.

As ações educacionais incluem uma parceria com a Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham) para o lançamento do blog do projeto Escola Legal, voltado à conscientização de educadores.

Prejuízos e riscos

Mais de um terço dos computadores do mundo todo não é licenciado ou contém software pirata ou falsificado, divulgou a Microsoft. Somente em 2007,o prejuízo econômico global foi estimado em cerca de US$ 50 bilhões.

“Cada vez mais temos provas de que redes e organizações criminosas estão envolvidas no comércio global de software e outros produtos falsificados. Trata-se de um problema mundial, por isso é necessário um trabalho conjunto – entre os setores público e privado – para que esse comércio seja contido”, destacou John Newton, um dos responsáveis pelo Projeto sobre Direitos de Propriedade Intelectual elaborado pela INTERPOL.

O objetivo da Microsoft é mostrar que a pirataria não é prejudicial apenas para as economias e empresas lícitas, mas também para os consumidores. O software falsificado expõe os consumidores a riscos de segurança como vírus e malware.

Redação Terra

Juiz pede que Oracle ofereça acordo à SAP

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Um juiz federal dos Estados Unidos disse à Oracle para propor um acordo financeiro em um processo judicial que a gigante dos softwares deu entrada contra a rival SAP, no qual a Oracle clama danos que podem chegar a 1 bilhão de dólares.

A Oracle entrou com a ação contra a empresa alemã de softwares em março de 2007, acusando a TomorrowNow, unidade de serviços da SAP com base nos Estados Unidos, de usar ilegalmente senhas de clientes para roubar materiais protegidos por direito autoral do site da Oracle.

O juiz federal Joseph Spero pediu à Oracle para informar à SAP sobre a quantia que a empresa quer para solucionar o caso até o dia 13 de fevereiro. A fabricante de software alemã terá até o dia 18 de fevereiro para dar uma contraproposta, de acordo com uma ordem que foi expedida na corte distrital norte-americana em San Francisco na segunda-feira.

A porta-voz da Oracle Deborah Hellinger se recusou a comentar. Já o porta-voz da SAP, Saswato Das, disse que a companhia irá cooperar com a ordem da corte.

As cortes da Califórnia regularmente pedem às partes envolvidas em processos civis que tentem chegar a um acordo antes de irem aos tribunais.

A SAP informou em julho de 2007 que funcionários da TomorrowNow fizeram “alguns downloads inadequados” de materiais do site da Oracle.

Mas autoridades da SAP se recusaram repetidas vezes a fazer comentários, dizendo que os fatos serão revisados pela corte.

A SAP está em processo para fechar a TomorrowNow depois de uma tentativa mal sucedida de vender a companhia.

(Reportagem de Jim Finkle)

Lançada a versão final do OpenOffice.org 3.0

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Enquanto a Microsoft prepara novas gerações do Office, a suíte de produtividade “alternativa”, aberta e gratuita, OpenOffice.org 3.0, acaba de deixar a fase beta (demostrar) e já está disponível para download em versão final nos seus FTPs.

O projeto — que conta com o apoio da CollabNet Inc., Sun Microsystems e algumas outras organizações e colaboradores — é bastante completo, incluindo o Writer (processador de textos), Calc (planilhas eletrônicas), Impress (apresentações), Draw (gráficos, fluxogramas etc.) e o Base (banco de dados).

Além de poder ler e escrever em todos os formatos de arquivos binários do Microsoft Office (.doc, .xls, .ppt etc.), o OpenOffice.org 3.0 ganha suporte também aos documentos do Office 2007 e Office 2008 para Mac (.docx, .xlsx, .pptx etc.) e roda agora nativamente no Mac OS X (bye, X11!), oferecendo uma interface gráfica bastante aprimorada.

Apesar do seu site oficial ainda não indicar o lançamento da versão 3.0 final, diversos dos mirrors oficiais do OpenOffice.org já oferecem arquivos para download sem a marcação beta, em builds para o Mac OS X, Windows, Linux e Solaris. Em breve, a versão pt-BR também deverá estar disponível nos seus servidores.