Mês: maio 2010

TV Digital: esforços de padronização internacional do Ginga avançam

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Brasileiros envolvidos no desenvolvimento do Ginga, middleware padrão para interatividade no Ssistema Brasileiro de TV Digital, começam a se destacar em grupos internacionais de padronização que devem ajudar muito a internacionalização do sistema.
Enquanto Aguinaldo Boquimpani, da TQTVD, passa a integrar o JCP (Java Community Process), Marcelo Moreno, da PUC-Rio e chefe da Comunidade Internacional Ginga, retornou na última reunião na União Internacional de Telecomunicações (UIT) confirmado como relator adjunto da Q13/16 (que trabalha na padronização de plataformas e sistemas de aplicações multimídia para IPTV), e presidente de dois “sub-grupos”, o de Frameworks para Aplicações Mutimídia e o de Conformidade e Interoperabilidade.
Outra novidade importante, informada por Moreno aos membros da Comunidade Internacional Ginga, é que a UIT aprovou a primeira versão de testes de especificação para o Ginga-NCL. O documento acada de ganhar o status de “rascunho de recomendação” (draft-recommendation).
Breve, um resumo do documento estará disponível no site da comunidade Ginga.
A suíte de testes de especificação para o Ginga-NCL será utilizada em três eventos de conformidade e interoperabilidade programados para julho (Suíça), setembro (Singapura) e Dezembro (Índia).
A UIT deve criar um site próprio, onde deixará disponível, entre outras informações relacionadas com a TV digital, referências para documentos técnicos disponíveis hoje nos sites www.ncl.org.br e www.softwarepublico.gov.br.
Fonte: IDG Now!

A Copa que cabe no bolso

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O cientista Antônio Fonseca, de 32 anos, passa dez horas por dia estudando as propriedades que compõem as fibras das bolas oficiais de futebol. Ele sonhava ser jogador de futebol, mas se tornou engenheiro de materiais  sem abandonar a paixão pela bola. Fonseca vai assistir aos jogos do trabalho como boa parte dos 193 milhões de torcedores, mas não se imagina perdendo um lance de gol.
A poucos dias do início da Copa, tem duas certezas. A primeira é que o hexa é nosso. A segunda é que ninguém, nem mesmo seu chefe, irá impedi-lo de assistir aos jogos da Seleção. Fonseca comprou na última semana dois aparelhos portáteis que recebem sinal de TV digital, uma TV de 3,5 polegadas e um celular. Já tem a Copa no bolso.
Os jogos acontecerão no horário de expediente – o mais cedo às 8 horas e o mais tarde às 15 horas. É por isso que muitas empresas decidiram não dispensar seus funcionários. Em muitas, haverá aquela parada ritual e coletiva para ver as partidas. Nas empresas em que isso não acontecer, o sinal de TV digital captado pelos portáteis pode ser uma solução clandestina. “Dá para ver o jogo no banheiro, com celular e fone de ouvido”, diz Fonseca.
É a primeira vez que a Copa do Mundo poderá ser vista ao vivo em aparelhos móveis, como celular, TVs portáteis e GPS. “Tudo isso só foi possível com as transmissões de TV digital aberta”, afirma Marcelo Zuffo, professor de meios eletrônicos e interativos da Universidae de São Paulo (USP). Todos os aparelhos portáteis no quadro abaixo já têm essa tecnologia. Os mais vendidos pela internet e em lojas de eletroeletrônicos são os minirreceptores (que transformam os laptops em televisão), os GPS com TV e as próprias mínis TVs. O mais barato é o receptor de TV digital (cerca de R$ 100). Sozinho, ele não faz nada. Mas plugado a um laptop ou desktop (pela porta USB) dá acesso à TV digital.
Ainda são poucos os modelos de celulares com TV digital, capazes de captar os sinais de TV aberta. Boa parte deles oferece apenas a transmissão de jogos via internet. A qualidade da imagem é boa, mas paga-se por isso. O tempo de conexão será calculado do pacote de dados. É uma boa alternativa para ver os gols ou os melhores momentos, mas é inviável para quem quer ver a partida inteira. O sinal de TV digital é gratuito – por isso, os celulares que já vêm com receptores embutidos não cobram dos clientes pelas transmissões. São um bom negócio durante a Copa.
Apesar de se popularizar em ritmo acelerado, a TV digital para portáteis ainda tem suas limitações. A primeira delas é a cobertura, restrita às áreas metropolitanas. Nelas, a tecnologia permite que as pessoas vejam TV em movimento sem interrupções. Mas a imagem tem baixa resolução, só é boa em telas pequenas.
Tudo com TV digital
Celulares, TVs de bolso, GPS e outros portáteis permitem ao torcedor assistir aos jogos em qualquer lugar

TVS DE BOLSO

Pocket TV
Pocket TV
TELE System
R$ 500
Características: a bateria dura cinco horas. Dá para ver o jogo, a prorrogação e os pênaltis. Funciona como tocador digital e álbum de fotos
Ponto forte: permite gravar até cinco horas (vem com cartão de 2 GB)
Pontos fracos: as imagens gravadas só podem ser reproduzidas no aparelho de 3,5 polegadas. O som é baixo sem fone de ouvido.
Live  Multilaser
Live Multilaser
R$ 400
Características: ótima qualidade do som e da imagem
Ponto forte: além da TV de 3,5 polegadas, reproduz músicas, vídeos e funciona como e-book
Ponto fraco: a bateria, que dura apenas 2,5 horas
TDP-200  TecToy
TDP-200 TecToy
R$ 400
Características: TV de 3,5 polegadas que grava e transfere arquivos para o computador
Ponto forte: é leve (275 gramas), tem miniantena retrátil e antena externa
Ponto fraco: A bateria, de apenas duas horas
PORTÁTEIS
GPS 7100  TELE System
GPS 7100 TELE System
R$ 1.700
Características: é um navegador com TV digital móvel que permite ouvir o som pelos alto-falantes do carro
Ponto forte: a tela de 7 polegadas, o dobro das TVs portáteis convencionais
Ponto fraco: não pega nas estradas e fora da área metropolitana
Receptor Connect TV  AOC
Receptor Connect TV AOC
R$ 159
Características: é um receptor de TV digital de bolso que pode ser plugado ao laptop ou desktop
Ponto forte: vem com um software que grava e permite pausar a transmissão ao vivo
Ponto fraco: a imagem fica distorcida em monitores grandes

Vaio P  Sony
Vaio P Sony

R$ 4 mil

Características: é um notebook com TV digital integrada que não precisa de receptor ou antena externa
Pontos fortes: o mais leve do mundo (604 gramas), tem câmera e microfone integrados para videoconferências, memória de 2 GB, tela de 8 polegadas e bateria que dura 3,5 horas
Ponto fraco: A imagem fica um pouco distorcida por causa do tamanho da tela.

CELULARES E AFINS
Scarlet Phone II  LG
Scarlet Phone II LG
R$ 700
Características: tela grande (3 polegadas) e receptor de TV digital embutido
Pontos fortes: grava até dez horas de vídeo e vem com memória de 2 GB
Ponto fraco: não tem tecnologia 3G, o que torna a navegação na internet ruim

SU-33Wb  Nokia
SU-33Wb Nokia
R$ 200
Características: é uma espécie de antena que se conecta aos aparelhos Nokia pelo Bluetooth. Estará à venda a partir de junho
Ponto forte: você pode trocar de celular e continuar usando Nokia
Ponto fraco: é preciso andar com dois aparelhos no bolso para poder assistir à TV
Star Lite TV  Samsung
Star Lite TV Samsung
R$ 600
Características: tela de 2,8 polegadas e memória de 2 GB, que permite gravação de até oito horas
Ponto forte: é um dos poucos celulares que permitem a transferência de vídeos para um computador
Ponto fraco: em alguns formatos, a imagem pode ser cortada nas bordas
Fonte: Revista Época

Sony desenvolve tela flexível OLED mais fina que fio de cabelo

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A Sony acaba de criar uma tela OLED com a espessura de uma fio de cabelo e que poderá substituir. não só os televisores LCD e Plasmas, mas até o próprio papel.

Tela pode ser enrolada e mostra vídeos mesmo sem estar esticada
Tela pode ser enrolada e mostra vídeos mesmo sem estar esticada
O futuro parece estar cada vez mais perto do presente. E ver TV e cinema pode passar a ser feito de uma forma totalmente revolucionária.

Isto porque a Sony acaba de apresentar o seu primeiro protótipo de tela criada com a tecnologia OLED que utiliza o método de produção mais avançado do mercado. A grande vantagem das telas OLED é que elas podem ser flexíveis, o que não é possível com as tecnologias LCD e Plasma.
A nova tela apresentada pela Sony tem 4.1 polegadas, resolução de 432×240 e contraste de 1000:1. A grande novidade é a espessura da tela, que é de apenas 0.08 centímetros, um pouco mais fina que um fio de cabelo. Não será posta à venda antes de 2020, mas já daqui a uns tempos poderá ouvir a expressão.

LCD, plasma, 3D, OLED… Tire suas dúvidas antes de comprar sua TV

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Se você já saiu às compras em busca de um novo computador ou HDTV (TV de alta definição), provavelmente viu um monte de termos complicados de tecnologia de telas nas especificações dos produtos nas prateleiras. Você pode ter se perguntado, “o que esses termos significam? Quais deles realmente importam”? Para responder a essas dúvidas, aqui está o nosso guia sobre o que essas especificações técnicas significam, o que você precisa saber sobre elas, e o que você deveria estar procurando por aí.
LCD (tela de cristal líquido) e plasma são os tipos de telas mais comuns que você vai ver no mercado. Plasma é predominantemente usada para HDTVs, enquanto as LCDs são comuns em TVs e monitores de computador. Além disso, há várias outras tecnologias interessantes no horizonte.
Alguns dos fatores mais importantes para a qualidade de uma tela são a profundidade de cor (a exatidão com que a tela reproduz as cores), seu ângulo de visão (se alguma mudança de cor ocorre quando você vê a tela lateralmente), e seu motion processing (processador de movimento – que refere a como a tela consegue lidar com cenas de ação rápida). Neste guia, vamos dar uma olhada em todos esses tópicos.

Se você já saiu às compras em busca de um novo computador ou HDTV (TV de alta definição), provavelmente viu um monte de termos complicados de tecnologia de telas nas especificações dos produtos nas prateleiras. Você pode ter se perguntado, “o que esses termos significam? Quais deles realmente importam”? Para responder a essas dúvidas, aqui está o nosso guia sobre o que essas especificações técnicas significam, o que você precisa saber sobre elas, e o que você deveria estar procurando por aí.
LCD (tela de cristal líquido) e plasma são os tipos de telas mais comuns que você vai ver no mercado. Plasma é predominantemente usada para HDTVs, enquanto as LCDs são comuns em TVs e monitores de computador. Além disso, há várias outras tecnologias interessantes no horizonte.
Alguns dos fatores mais importantes para a qualidade de uma tela são a profundidade de cor (a exatidão com que a tela reproduz as cores), seu ângulo de visão (se alguma mudança de cor ocorre quando você vê a tela lateralmente), e seu motion processing (processador de movimento – que refere a como a tela consegue lidar com cenas de ação rápida). Neste guia, vamos dar uma olhada em todos esses tópicos.

Plasma X LCD

Até pouco tempo , plasma era a tecnologia preferida para HDTVs, mas ela já foi ultrapassada pelo LCD. A tecnologia de plasma possui muitas vantagens e desvantagens em relação ao seu “rival”.

Alguns fabricantes, como a Samsung, produzem HDTVs de LCD e de plasma, e a Panasonic vende apenas a última, mas a maioria dos fabricantes se livrou da tecnologia, sendo que a Pioneer inclusive descontinuou sua linha de HDTVs de plasma no último ano.

O maior problema com essa tecnologia é o seu uso de energia. As HDTVs com essa tecnologia geralmente consomem mais do que as de LCD, o que, é claro, significa contas maiores no final do mês. Além disso, as TVs de plasma são mais suscetíveis a burn-ins (efeito de queimadura) da tela e fantasmas de imagem (image ghosting) do que seu rival, apesar de que esse é um problema mais recorrente em modelos antigos de plasma.

Apesar disso, existem razões reais para se considerar comprar uma TV de plasma em vez de LCD, especialmente se você dá valor à qualidade da imagem. As telas de plasma fazem um trabalho muito melhor em lidar com cenas escuras, e oferecem melhores ângulos de visão do que a maioria das LCDs.

E as HDTVs de plasma, historicamente, têm lidado de forma mais suave com imagens de movimentos rápidos (fast motion) em comparação com as de LCD. Na verdade, foi só a partir dos últimos anos – com o advento do backlighting (forma de iluminação da tela) de LED e taxas de atualização mais rápidas – que as LCDs tornaram-se mais competitivas neste assunto.

LCD: tela de cristal líquido

Tela de cristal líquido – LCD em resumo – é um dos tipos de tela mais comuns que você vai encontrar em um computador ou TV.

As telas de LCD empregam inúmeras tecnologias diferentes, com twisted nematic (TN) e in-plane switching (IPS) sendo alguns dos mais comuns. Outros tipos mais completos de LCD incluem MVA (Multi-domain Vertical Alignment) e PVA (Patterned Vertical Alignment).

As diferenças entre as telas tendem a ser enigmáticas (tendo a ver com como os cristais líquidos são estruturados dentro das telas), mas existe uma diferença chave que a maioria das pessoas deveria se importar: um painel  TN LCD geralmente vai ter ângulos de visão mais limitados do que um painel equivalente de IPS, MVA ou PVA. Ângulos de visão mais amplos significam menos mudanças de cor quando você olha lateralmente para a tela. As HDTVs normalmente usam as tecnologias de maior performance como IPS, MVA, e PVA.

Profundidade de cor

Algumas LCDs são painéis de 6 bits, que são capazes de exibir aproximadamente 65 mil cores; outras são de 8bits, e conseguem exibir mais de 16 milhões de cores. Nos modelos mais completos, há LCDs de 10 bits que podem exibir mais de um bilhão de cores. Uma LCD de 6 bits pode “imitar” cores de 8bits a alguma extensão ao usar uma técnica chamada “dithering”. Esse approach tenta aproximar a verdadeira cor de uma imagem ao usar combinações de cores que a tela é capaz de exibir.

Para a maior parte dos usuários de computador, uma tela de 6 bits pode não ser ideal, mas se tudo que você faz é acessar a Internet e trabalhar com textos, não é o fim do mundo. Por outro lado, se o seu trabalho exige alta precisão de cores – como edição profissional de vídeo ou de fotografia – você vai querer se assegurar de ter, no mínimo, uma tela de 8 bits. As HDTVs normalmente usam telas de 8 bist ou superiores, então essa é uma preocupação a menos para TVs de alta definição.

Backlighting

O outro grande diferenciador entre as LCDs é a tecnologia de backlight. Tradicionalmente, as LCDs usavam fonte de backlight com lâmpada fria fluorescente (CCFL, em inglês), uma configuração que basicamente usa um tubo para iluminar sua tela. A maior desvantagem das CCFLs é que a backlight escurece com o tempo, por isso à medida que sua HDTV ou monitor envelhece, torna-se mais escuro e menos brilhante.

O backlighting LED (light-emitting diode) resolve esse problema específico, e oferece mais alguns benefícios. Ele não envelhece com o tempo, e ao contrário do backlighting CCFL, que demora um tempo para esquentar para atingir brilho total quando você liga a tela, o LED possui brilho total desde o momento em que é ligado.

Ele também possui um consumo de energia mais eficiente, sendo ideal para laptops e outros aparelhos portáteis, como smartphones e tablets. A empresa de pesquisa de mercado DisplaySearch prevê que mais da metade das HDTVs vendidas em 2011 virão com alguma forma de backlighting de LED.

É possível encontrar duas variações de backlighting de LED. O Edge-lit, como sugere o nome, coloca os LEDs ao longo da borda da tela, enquanto que no full-array, os LEDs ficam atrás do próprio painel. Normalmente, o full-array pode fazer um truque adicional que é muito útil: ele desliga o backlight em áreas mais escuras de uma cena para melhorar o contraste da tela – uma técnica conhecida como “local-area dimming” (algo como “escurecimento local da área”).

E essa técnica também está chegando a algumas LCDs com edge-lit. Em um evento neste ano, a Samsung anunciou HDTVs com backlit edge-lit que também possuem a função “local-area dimming”.

Taxa de atualização

A taxa de atualização (refresh) de uma tela descreve a velocidade com que ela consegue exibir um novo frame de vídeo. A taxa é normalmente expressada em hertz (Hz), que efetivamente significa a frequência de atualizações por segundo da tela (por exemplo, uma tela 60Hz se atualiza 60 vezes por segundo). As LCDs geralmente vem com taxas de 60Hz, 120Hz, ou 240Hz.

A taxa de atualização é um indicador importante sobre o quão bem uma tela consegue lidar com movimentos rápidos (fast motion) – uma coisa importante a considerar se você gosta de assistir a eventos esportivos ou filmes de ação. De modo geral, quanto maior a taxa de atualização, mais suave será o movimento. Essa é uma consideração mais para HDTVs, mas também existem alguns monitores de 120Hz no mercado.

O impacto da taxa de atualização sobre o desempenho de uma tela é uma questão controversa. Nos testes do PCWorld Labs, descobrimos que, de forma geral, 120 Hz é atualmente o ponto mais legal para HDTVs; você terá movimentos mais suaves do que com um set de 60Hz, e os preços estão diminuindo. A diferença entre 120Hz e 240Hz não foi tão gritante em nossos testes, por isso comprar uma HDTV de 240Hz pode não valer o investimento extra.

Tenha em mente que uma maior taxa de atualização não garante necessariamente uma melhor performance de movimento. Nós vimos algumas HDTVs de 120Hz falharem em nossos testes de movimento, por isso outros fatores – como os componentes eletrônicos por trás da tela – podem estar em jogo.

Obviamente, o melhor a se fazer é olhar pessoalmente as HDTVs antes de comprar uma.

Proporções de contraste não significam nada

Muitos fabricantes fazem um enorme barulho sobre as taxas de contraste (contrast ratios), que deveriam especificar qual a amplitude que um raio de tonalidades claras e escuras podem ser exibidos por uma HDTV ou monitor. No entanto, essa é uma medida que não significa nada quanto à qualidade de uma tela.

Atualmente, não existe uma forma padrão de medir isso, o que explica até certo ponto a razão de uma companhia talvez listar seus produtos como tendo proporções de contraste no raio de 20,000:1, enquanto outra pode se gabar sobre proporções de 1,000,000:1.

Até que a indústria de eletrônicos estabeleça uma maneira de medir e expressar as proporções de contraste, você provavelmente deveria ignorar toda essa métrica. Em vez disso, julgue uma tela usando seus próprios olhos. Você vai querer procurar por telas que possuem preto bem escuro, como tinta, e evitar aquelas que possuem preto mais puxado para cinza.

3D

As telas 3D normalmente funcionam ao exibir dois streams de vídeo ao mesmo tempo: um para o olho esquerdo, e outro para o direito. Os frames desses sinais de vídeos são entrelaçados, por isso é preciso usar óculos para filtrar os dois sinais (ou seja, o obturador da lente esquerda vai filtrar a imagem produzida para o olho direito, e vice-versa).

Tanto a própria tela quanto os eletrônicos subjacentes possuem papel importante na tecnologia 3D. Uma HDTV ou monitor 3D precisa de uma rápida taxa de atualização (120Hz ou mais rápida), mas não importa se a tela é LCD ou plasma. No caso de telas 3D polarizadas, um filme colocado sobre a tela facilita o efeito 3D (no entanto, você ainda vai precisar dos óculos para filtrar os dois sinais de vídeo). E uma vez que uma TV 3D exige dois sinais de vídeo para o efeito 3D, também vai precisar de dois sintonizadores HD.

Uma tecnologia 3D ainda inédita é o 3D “autoestereoscópico” – em outras palavras, são telas que não precisam de nenhum tipo de óculos. A novidade estará presente em um futuro não muito distante, em gadgets portáteis como smartphones e no Nintendo 3DS, mas vai demorar um tempo até que você possa ter uma TV 3D autoestereoscópica.

Com o 3D autoestereoscópico, os clássicos óculos não serão mais necessários.
Com o 3D autoestereoscópico, os clássicos óculos não serão mais necessários.

O que vem depois: OLED

Telas OLED (Organic light-emitting diode) representam uma tecnologia relativamente nova; elas apareceram primeiro em aparelhos móveis e agora estão chegando aos monitores de PC e televisores. Ao contrário da LCD, OLED não exige nenhuma backlight – os pixels individuais se acendem. Isso permite que as telas desta tecnologia sejam muito finas.

No momento, a OLED continua impraticável em aparelhos maiores, especialmente em razão de custos de fabricação. Por exemplo, é esperado que a TV OLED de 15 polegadas da LG custe 2000 euros, ou cerca de 2.500 dólares nas taxas de câmbio atuais.

As telas OLED ainda possuem problemas que impedem sua produção em modelos maiores em grande escala, mas vale a pena ficar de olho na tecnologia.
As telas OLED ainda possuem problemas que impedem sua produção em modelos maiores em grande escala, mas vale a pena ficar de olho na tecnologia.

O tempo de vida tem sido uma preocupação para telas OLEDs. O analista de mercado da empresa DisplaySearch, Paul Semenza, nos diz que existem dois problemas: a degradação de tela como um todo, e a vida curta dos pixels individuais de cor.

Se um pixel de cor possui um menor tempo de vida do que outro, isso vai resultar em uma cor defeituosa com o passar do tempo. De acordo com informações prévias, os pixels azuis podem morrer rapidamente nas telas OLED, apesar de os engenheiros terem trabalhado duro para corrigir o problema. Semenza afirma que o tempo de vida das telas OLED tem melhorado nos últimos anos, mas que muita coisa depende do processo de produção.

Por enquanto, uma tela OLED deve funcionar bem em um telefone celular que você vai ter por alguns anos e então trocar, mas é difícil dizer como ela irá se comportar em dez anos de uso, que é o tempo esperado de muitos monitores e TVs.

Além disso, Semenza afirma que produzir telas OLED maiores em grandes quantidades vai exigir novas fábricas e novos métodos de produção, por isso não prenda sua respiração aguardando por uma HDTV OLED de 40 polegadas.

Apesar desses problemas, a OLED ainda é uma tecnologia que vale a pena acompanhar e aguardar por, mesmo que fora da sala de estar. No ano passado, a Sony demonstrou uma tela OLED flexível, que um dia poderia ser usada em todos os tipos de gadgets.

Fonte: PC WORLD

Os 5 programas mais antigos da televisão brasileira que ainda estão no ar

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abe aqueles programa de TV com os quais a gente está tão acostumado que parece que são parte do dia a dia? Aquele que você sabe que só passa no domingo ou que já está na hora de dormir porque ele começou? Acredite: alguns deles nasceram antes mesmo dos nossos pais e rodaram por várias emissoras até chegar onde estão. Listamos 5 dos programas mais antigos da TV brasileira que ainda estão no ar.
Programa Silvio Santos (Rede SBT)
Exibido desde 1962, na TV Paulista, até hoje, no SBT.
O programa que consagrou o pseudônimo de Senor Abravanel começou na TV Paulista, uma emissora local que foi comprada pela Globo em 1965. Fez sucesso e, em 1969 chegou a atingir 89 pontos de audiência. Já chegou a ter 10 horas de duração (ô disposição!) e tinha como um de seus concorrentes o programa dominical de Hebe Camargo. É, o mundo dá voltas. Mas a bagunça do programa – sem vinhetas padronizadas – estava incompatível com os padrões da Globo, o que foi causa de tensões na emissora. Em 1975, o Homem do Baú conseguiu o canal 11 do Rio de Janeiro e criou a TVS – que viraria o SBT em 1981. Mas o programa continuou a ser transmitido em rede nacional pela Record até 1987. Durante todo esse tempo, Silvio Santos apresentou vários quadros diferentes – e polêmicos – no programa. Uma das primeiras pegadinhas que mostrou (ele foi o responsável por introduzir esse tipo de atração no Brasil) causou uma séria briga conjugal e foi interrompida pela metade. Nela, um ator casado paquerou uma modelo contratada pelo programa enquanto sua esposa via a cena do palco, furiosa. Climão!
Jornal Nacional (Rede Globo)
Exibido desde 1 de setembro de 1969, na rede Globo, até hoje
Primeiro programa a ser transmitido em rede nacional, o Jornal nacional ajudou a Rede Globo a assumir a liderança absoluta de audiência. Sua edição inaugural foi apresentada por Hilton Gomes e Cid Moreira no dia 1º de setembro de 1969. O casal William Bonner e Fátima Bernardes começou a comandar o jornal há pouco, em 1998. Até os anos 70, o Jornal Nacional era transmitido entre 19h45 e 19h50, mudando para o horário atual (às 20h15) no fim dos anos 90. Segundo a emissora, a alteração procurava adaptar a atração às mudanças na rotina dos brasileiros, que passaram a gastar mais tempo para voltar para casa do trabalho.
Fantástico (Rede Globo)
Exibido desde 5 de Agosto de 1973, na rede Globo, até hoje.
A revista eletrônica dominical da Globo foi criada em 1973 por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, de quem é a letra da música de abertura. O novelista Manoel Carlos foi diretor do programa entre 1973 e 1975. Nessa época, Cid Moreira e Sérgio Chapelin eram os apresentadores, junto com artistas da Globo, que se revezavam a cada domingo. A atração teve vários quadros ao longo dos anos, alguns dos quais se tornando programas independentes, como o Profissão Repórter. Quem não ficava aterrorizado com as reportagens sobre extraterrestres e chupa-cabras que eram apresentadas regularmente no final dos anos 90 que atire a primeira pedra. E quem não lembra das vinhetas de abertura dançantes que ele já teve?
Programa da Hebe (Rede SBT)
Exibido desde 4 de março de 1986 até hoje, no SBT
Hebe Camargo participou da TV no lançamento da primeira emissora do Brasil e da América Latina, a TV Tupi. No primeiro dia de transmissões, em 1950, ela deveria cantar o “Hino da Televisão”, mas não foi porque disse estar doente (Porém, o motivo real seria algum programa melhor com um namorado… Espertinha!). Depois disso, ela teve participação em outros programas, mas sua estreia como apresentadora foi em 1955 no primeiro programa feminino da TV brasileira, chamado O Mundo é das Mulheres. Em 10 de abril de 1966, Hebe estreou seu programa dominical na TV Record e foi aí que sua carreira de entrevistadora – bem como o formato do seu programa – se consolidou. Ela se tornou líder absoluta de audiência e nessa época trabalhava com o músico Caçulinha (o mundo dá voltas – parte 2). Em 1986 foi para o SBT, onde apresentou três programas: Hebe (o que esta no ar até hoje), Hebe por Elas e Fora do Ar.
Domingão do Faustão (Rede Globo)
Exibido desde 26 de março de 1989 até hoje, na Rede Globo
O Domingão foi criado para competir com o Programa Silvio Santos, até então líder de audiência nas tardes de domingo – e atingiu o objetivo logo. O programa de auditório já teve vários quadros que marcaram os queridos domingos da nossa infância, como as Olimpíadas do Faustão e Sexolândia, numa época em que muitos de nós nem sabiam o que era isso. As duas primeiras aberturas do programa ficaram na memória (e nos pesadelos, talvez?) de muita gente. A primeira, de 89, mostrava vários objetos saindo da boca do apresentador. A segunda, de 91, trazia uma versão gigante do Faustão saindo dos estúdios da Globo no Rio de Janeiro e andando pelo Brasil.
E o programa mais antigo do mundo (que é 15 anos mais velho que o programa do Homem do Baú!):
Meet the Press
Exibido desde 6 de novembro de 1947 até hoje, na NBC (EUA)
Até o começo de abril deste ano, o mais tradicional programa americano das manhãs de domingo havia ido ao ar 4.843 vezes. Apresentado desde 2008 pelo jornalista David Gregory, o talk show traz entrevistas com os líderes nacionais em questões de política, economia, política externa e outros assuntos públicos.
Fonte: Revista Super

Tempo espanhol lançado InfoMeteo

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O infoMeteo é o canal de tempo espanhol lançado esse ano que informa exclusivamente previsões e informações metereológicas 24 horas por dia. Para construção da identidade do canal, a agência SUMMA foi chamada para participar desde o processo de criação de nome, passando pelas construção da marca e produção das vinhetas até a padronização gráfica de mapas e ícones. Um trabalho que durou aproximadamente 4 meses.Nesse processo foi desenvolvida inclusive uma nova família tipográfica denominada infoMeteo Sans (baseada na Apex New) para a elaboração do logotipo e dos letreiros. Sua legibilidade e pregnância destacáveis reforçam ainda mais a identidade e continuidade, já que sua presença é quase constante, em virtude da grande demanda de conteúdos textuais.

A marca é composta, além do logotipo, por um símbolo simples e inteligente, o círculo onipresente e indispensável que representa o “grau” em qualquer número quando este designa um valor de temperatura. Os grafismos das vinhetas são todos baseados nesses círculos que fazem parte do mundo metereológico, através das mais variadas formas, movimentos e cores, formando composições abstratas e dinâmicas.

A seleção de cores é composta de quatro variações vibrantes que correspondem a cada estação do ano, conferindo dinamismo ao longo da programação e do ano inteiro.

Foram criados também duas versões para os ícones de representação das variações climáticas: uma mais estilizada para composição dos mapas e infográficos e outra mais realista e tridimensional para imagens sobre uma região ou situação mais específica.
Além da parte gráfico-visual, outro elemento importante na composição dessa identidade é o som rápido e agudo que acompanha a construção da assinatura das vinhetas. Sem dúvida, ele complementa e reafirma de maneira contundente o conceito do canal.
O projeto se mostrou  bastante coerente e  diferenciado, se comparado a outros canais desse tipo que precisam lidar com um excesso de conteúdo e informações sem o mesmo cuidado. Enfim, um trabalho completo, muito bem estruturado, além de sofisticado e envolvente.

Fonte: TeleVisual

Google TV: empresa propõe integrar TV e internet

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O gigante Google apresentou hoje sua aposta para integrar internet e televisão: o Google TV, um sistema que transforma a web em um canal acessível a partir do televisor de casa.
O anúncio aconteceu durante a conferência anual de desenvolvedores do Google I/O que começou nesta quinta-feira e terminou hoje em San Francisco, Califórnia.
O novo serviço do Google competirá no movimentado mercado de dispositivos que permitem o acesso a serviços de internet através da televisão como TiVo, Boxee, Roku, Apple TV e Vudu. Por enquanto o sistema deve precisar de um teclado sem fio para sua utilização.
“Graças ao Google TV, os consumidores poderão realizar buscas e participar de um universo ampliado, com conteúdos procedentes de diversas fontes, como provedores de televisão, internet, bibliotecas de conteúdo pessoal próprias e aplicações móveis”, afirma um comunicado da empresa.
O responsável pelo projeto do Google TV, Rishi Chandra, realizou uma demonstração da tecnologia, que necessita da instalação de uma caixa receptora de sinal, e insistiu no desaparecimento das diferenças entre ver televisão e navegar na internet.
Graças ao sistema do Google, o usuário poderá buscar o conteúdo que quiser ver e o programa indicará como pode fazer isso, seja através de um canal convencional ou mediante um site, incluindo plataformas “online” líderes como Netflix, Amazon Vídeo On Demand e YouTube.
O Google TV deve permitir, entre outras coisas, seguir a emissão de televisão ao mesmo tempo em que o usuário participa na tela de um fórum de discussão em uma rede social, ou programa a gravação de conteúdos.
A nova tecnologia do Google dará acesso, igualmente, à possibilidade de que o usuário acesse programas de pagamento ou faça compras pela internet.
O sistema foi fabricado com um software Android 2.1 e funciona com o Google Chrome e Flash 10.1.
A companhia californiana anunciou também que o dispositivo estará aberto às aplicações disponíveis para Android.
O Google se associou a Sony, Logitech e Intel para a produção do Google TV, que será integrado em uma nova gama de televisores da empresa japonesa que devem ser lançados no mercado dos Estados Unidos neste outono (boreal).
A Logitech, por sua vez, será encarregada de produzir a caixa que vai permitir conectar o serviço do Google às telas de alta definição e deve introduzir, além disso, uma câmara e um chat por vídeo para o Google TV, assim como aplicações para transformar um telefone inteligente em um comando a distância.San Francisco, 20 mai (EFE).- O gigante Google apresentou hoje sua aposta para integrar internet e televisão: o Google TV, um sistema que transforma a web em um canal acessível a partir do televisor de casa.
O anúncio aconteceu durante a conferência anual de desenvolvedores do Google I/O que começou nesta quinta-feira e terminou hoje em San Francisco, Califórnia.
O novo serviço do Google competirá no movimentado mercado de dispositivos que permitem o acesso a serviços de internet através da televisão como TiVo, Boxee, Roku, Apple TV e Vudu. Por enquanto o sistema deve precisar de um teclado sem fio para sua utilização.
“Graças ao Google TV, os consumidores poderão realizar buscas e participar de um universo ampliado, com conteúdos procedentes de diversas fontes, como provedores de televisão, internet, bibliotecas de conteúdo pessoal próprias e aplicações móveis”, afirma um comunicado da empresa.
O responsável pelo projeto do Google TV, Rishi Chandra, realizou uma demonstração da tecnologia, que necessita da instalação de uma caixa receptora de sinal, e insistiu no desaparecimento das diferenças entre ver televisão e navegar na internet.
Graças ao sistema do Google, o usuário poderá buscar o conteúdo que quiser ver e o programa indicará como pode fazer isso, seja através de um canal convencional ou mediante um site, incluindo plataformas “online” líderes como Netflix, Amazon Vídeo On Demand e YouTube.
O Google TV deve permitir, entre outras coisas, seguir a emissão de televisão ao mesmo tempo em que o usuário participa na tela de um fórum de discussão em uma rede social, ou programa a gravação de conteúdos.
A nova tecnologia do Google dará acesso, igualmente, à possibilidade de que o usuário acesse programas de pagamento ou faça compras pela internet.
O sistema foi fabricado com um software Android 2.1 e funciona com o Google Chrome e Flash 10.1.
A companhia californiana anunciou também que o dispositivo estará aberto às aplicações disponíveis para Android.
O Google se associou a Sony, Logitech e Intel para a produção do Google TV, que será integrado em uma nova gama de televisores da empresa japonesa que devem ser lançados no mercado dos Estados Unidos neste outono (boreal).
A Logitech, por sua vez, será encarregada de produzir a caixa que vai permitir conectar o serviço do Google às telas de alta definição e deve introduzir, além disso, uma câmara e um chat por vídeo para o Google TV, assim como aplicações para transformar um telefone inteligente em um comando a distância.
Fonte: Uol

LG lança plataforma broadband TV

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A convergência digital ganhou mais uma linha de produtos, admirados por uns e odiados por outros. Na manhã de hoje a coreana LG apresentou ao mercado a nova linha de produtos de TVs conectadas à internet, que agregam serviços da web à televisão. Metade dos modelos de TV da LG virá com esse recurso em 2010.

Trata-se de uma nova janela de acesso a conteúdos on line, definidos pela própria LG com parceiros como Terra, UOL, Youtube e Picasa (Google). Júlio Duram, do UOL, classificou essa tecnologia como a internet do sofá, onde o acesso à web sai da mesa e do computador para ser feito na sala de estar. Os novos serviços oferecidos, a maioria baseada em vídeo, mudam o perfil de consumo, que passa a ser coletivo como a TV sempre foi. Para ter acesso pleno aos serviços é necessária uma conexão banda larga de pelo menos 2 Mbps, que pode ser sem fio. A Telefônica é parceira da LG fornecendo essa conectividade.

Fernanda Summa, da LG, explicou que o conceito por trás deste produto é o de TV viva, que evolui e se adapta as novas tecnologias. Na TV analógica as pessoas compravam uma TV para ver uma grade de programação de TV. Com o broadband TV (BBTV), as pessoas compram uma tela, que hora é TV, hora acessa serviços da internet e hora é base de comunicação interpessoal. Ainda neste ano a LG pretende atualizar o produto com a ferramenta de comunicação Skype, o que vai permitir até videoconferências. Da mesma forma, novos parceiros podem trazer diferentes conteúdos. Basta que haja demanda e tecnologia. E um acordo com a LG, claro.

Apesar de representar uma nova plataforma de oferecimento de conteúdos, o filtro apenas muda de lugar. Na TV tradicional a emissora ou programadora, se for TV por assinatura, define o que vai para o ar. No caso da BBTV, quem define isso é o fabricante do equipamento em conjunto com o parceiro provedor do conteúdo. A maior diferença está na quantidade: nas conexões por internet não há a limitação da grade de programação das emissoras de TV. Não há acesso genérico à internet. A TV não vem com navegador.

A representante da LG até tentou justificar o filtro dizendo que isso era uma garantia de qualidade. Para ela, se colocar um navegador na TV e abrir para qualquer fornecedor de conteúdo, a LG não poderia garantir a usabilidade e a navegabilidade. A princípio, a explicação até faz sentido, mas analisado mais a fundo, os argumentos não se sustentam. Qualquer servidor hoje consegue identificar de onde vem a conexão e qual dispositivo de tela está sendo utilizado. Ou seja, pode adaptar o conteúdo corretamente para as diferentes telas, como acontece hoje com acessos a sites usando PCs e smartfones.

O grande atrativo desse sistema de comunicação está no modelo de negócios. Pela primeira vez a LG consegue definir, mesmo que indiretamente, o que vai ser visto na TV dela (e ganhar com isso). Questionada sobre a relação do BBTV com o Ginga, Fernanda Summa garantiu que as duas plataformas podem coexistir sem nenhum problema. São mercado diferentes: um centralizado pelo própria LG, e outro ainda centralizado pelas emissoras de TV.

Executivos das emissoras de TV discordam, apontando o BBTV como ameaça grave ao modelo de negócio tradicional, seja da TV aberta ou por assinatura. O BBTV não tem grade de programação, não está sujeito as concessões públicas de serviços de radiodifusão, por consequência não precisa respeitar legislação nenhuma sobre classificação indicativa ou áudio-descrição.

O que fica evidente nesse tipo de serviço é uma clareza maior por onde a convergência digital está caminhando. Depois de palpites sobre a internet engolindo a TV, a convergência está acontecendo em torno da tela da TV, com conteúdos ainda não classificáveis, pois não são TV nem internet. É uma nova plataforma de comunicação.

Seguem as fotos do serviço da LG.

Menus:

Picasa:

Terra:

Uol:

Fonte: Blog ITV Produções Interativas

Academia Argentina a Todo Vapor em Projetos de TV Digital

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A Argentina foi o primeiro país sul americano a adotar o padrão nipo-brasileiro de TV Digital, e desde então, dá aulas no Brasil. Primeiro, optou por implementar apenas a parte declarativa do middleware Ginga,tirando fora uma dor de cabeça para os brasileiros chamada “Java”, o qual foi o responsável por pelo menos 2 anos de atraso na interatividade brasileira. A decisão argentina não deixa de ser bastante acertada, já que o Ginga-NCL (subsistema declarativo do middleware Ginga) é a grande inovação brasileira inserida no sistema japonês, já está pronto e especificado para uso a pelo menos 2 anos e foi o primeiro framework reconhecido pela ITU-T para serviços IPTV. Recentemente foi anunciado pelo governo argentino a distribuição gratuita de 1.2 milhões de conversores para a população, massificando assim o uso da TV Digital no país. Enquanto isso no Brasil, a indústria parece estar “hibernando” e o governo brasileiro já estuda a facilitação de importação de conversores argentinos. Vemos que nossos hermanos estão trabalhando bastante, tentando popularizar de forma bastante rápida a TV Digital no país. Mas e a academia argentina, o que ela anda fazendo ?

Em 12 de fevereiro passado, o secretário Executivo do Conselho Assessor do SATVDT, o Sr. Luis Vitullo, recebeu diferentes universidades argentinas no Ministério do Planejamento Federal, Investimento Público e Serviços com o objetivo de compartilhar pesquisas e projetos de desenvolvimento para a TV Digital.

Abaixo segue um resumo da academia argentina no mundo da TV Digital:

LIFA – Laboratório de Investigação em Informática Avançada da Faculdade de Informática, Universidade Nacional de La Plata

Para a LIFA , há dois aspectos no domínio da TV Digital para o qual devemos considerar maneiras de testar e validar os produtos:

O primeiro é: desenvolvimento de um middleware que implementa o padrão SDTV-T, como por exemplo o Ginga.

O segundo é: desenvolvimento de conteúdos interativos utilizando NCL/Lua.

O projeto apresentado tem por objetivo desenvolver uma tecnologia que permita automatizar testes e avaliações do middleware e aplicações interativas para TV Digital.

Instituto PLADEMA. Universidade Nacional do Centro da Província de Buenos Aires

O Instituto PLADEMA apresentou um projeto que consiste em desenvolver um método que permite dinâmicamente o re-design do fluxo do carrossel, otimizando os tempos de espera e download.

Um outro projeto é a incorporação do Ginga em módulos de simples utilização para as aplicações que permitem gerar efeitos visuais originais.

Um terceiro projeto do Instituo PLADEMA se propõe a investigar formas de interação entre o usuário e o hardware, e gerar propostas viáveis que permitam ampliar substancialmente os mecanismos existentes de usabilidade.

Laboratório de Imagem e Ciências da Universidade Nacional del Sur

Para o Laboratório de Imagem e Ciências da Universidade Nacional del Sur, o objetivo de seu projeto é investigar algoritmos de processamento de vídeo em tempo real, e sua implementação na plataforma Ginga para facilitar o desenvolvimento de aplicativos utilizados no âmbito exclusivo de TV digital, bem como a interação ou convergência entre o PC e a TVD. Esses algoritmos são relativamente conhecidos em outros contextos, e incluem a manipulação de histogramas adaptativos (equalização), filtragem de convolução, processamento morfológico, processamento espectral, segmentação e reconhecimento, compressão, etc.

Universidade Nacional de San Martín e Universidade de Buenos Aires

O projeto GAMBETAS (Ginga-oriented Automated Methodology for Better Embbeded Television Application Software) da Universidade Nacional de San Matín e da Universidade de Buenos Aires discute os problemas relacionados ao desenvolvimento de software interativo, baseado em Ginga-NCL, para aplicações destinadas à TV Digital. Devido ao importante impacto sócio-econômico da área é imperativo que o processo de desenvolvimento garanta a qualidade do produto final, e como parte do processo de concepção, implementação e validação altamente produtiva é necessário para garantir o cumprimento dos requisitos de tempo impostos pelos diferentes componentes (áudio, vídeo, usuário, etc) interagindo. Nesse sentido, o projeto propõe uma metodolia e ferramentas associadas para garantir a eficiência das aplicações.

Universidade Nacional de Tres de Fevereiro

A Universidade Nacional de Tres de Fevereiro (UNTreF) apresentou seu projeto abordando o problema de falta de bandas (canais) livres no espectro radioelétrico para a TV Digital. Neste sentido, a proposta se baseia em um poderoso algoritmo de compressão, o qual permite uma divisão eficiente dos canais de HDTV. Este algoritmo possui várias vantagens:

Catalisador: pois é independente da norma ;

Sub-canalização: divide cada canal em vários sub-canais

Rapidez: pois não gera atrasos e latências frente as necessidade do emprego de vários sub-canais ou frente ao áudio a ser transmitido;

Distribuição: permite inserir as mais recentes tecnologias em processamento paralelo, permitindo uma transmissão mais rápida;

Forte assimetria: uma vez que todo o poder de computação e por seguinte de hardware, se faz do lado do codificador e não do decodificador, por isso é transparente para o usuário final, servindo a esse propósito qualquer set-top-box.

Universidade Tecnológica Nacional

Finalmente o projeto da Universidade Tecnológica Nacional (UTN) busca explorar a sinergia entre a plataforma de TV Digital com outros acessos de banda larga para contribuir com um maior acesso à informação e a educação, integrando o maior número de benefícios do SATVD-T. Neste sentido, serão explorados novos formatos para a televisão educativa e inteligente e será formulado um protótipo de T-Learning que se aplique à realidade nacional.