Mês: julho 2010

Dataprev apresenta TV Digital Social em Porto Alegre

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Um dos projetos da Dataprev que atraiu atenções durante o 11º Fórum Internacional de Software Livre (Fisl11), em Porto Alegre, a TV Digital Social está prestes a completar dois anos de uma caminhada que está só no começo.
Marco Antônio Munhoz, gestor do projeto, explica que o mesmo foi consolidado em Brasília, com a transmissão da aplicação, em caráter experimental. Mas, segundo ele, esse é um produto inicial, um exemplo de uma série de outros serviços que podem vir a ser oferecidos.
“Atingimos o objetivo que era fazer a aplicação e ela rodar numa radiodifusora, sendo transmitida. Para a gente conseguir isso várias barreiras precisaram ser quebradas e a gente conseguiu passar. Agora, a gente tem que ter reuniões com os clientes e os demais departamentos e continuar a disseminação na empresa. Implantar novos produtos, que sejam oferecidos por nós ou solicitados pelo cliente”, explicou Munhoz.
Segundo ele, a popularização da internet e dos equipamentos necessários também vão influenciar a disseminação do projeto. “O alcance da internet é um hoje. Isso vai aumentar muito quando for através do celular e da televisão. Até 2014 seriam cem milhões de pessoas atingidas e a intenção é atingir as classes mais baixas. E nos próximos anos, aí depende da tecnologia, vamos ter mais equipamentos no mercado, aí a população vai começar a interagir mesmo e utilizar esse sistema”, disse Munhoz.
Durante as apresentações feitas ao público no evento, considerado o maior encontro de comunidades de software livre da América Latina e um dos maiores do mundo, os participantes tiveram a chance de conferir o que pode ser feito em termos de TV Digital, com ênfase no ganho social. “Eles viram a real capacidade do poder da interatividade”, disse Munhoz.
Minicurso sobre TV Digital desperta atenção de participantes do Fisl
O minicurso sobre TV Digital Social atraiu interessados em conhecer de perto a implementação de software livre na aplicação desenvolvida pelos técnicos da Dataprev. “O retorno foi muito bom. Atraiu muitos interessados em conhecer a TV Digital com software livre e suas possibilidades de interatividade”, explicou Edson Castilhos, um dos responsáveis pelo projeto na Dataprev.
Segundo ele, o minicurso supriu uma necessidade desse público, que conta com apenas duas palestras sobre esse assunto na programação do fórum. “Há duas palestras de TV Digital durante todo o Fisl, então estamos trazendo essas pessoas para cá, pois temos três palestras para apresentar. Tem público para esse tipo de palestra”, completou.
Os participantes do curso ocuparam todos os lugares disponíveis na sala do estande da Dataprev e tiraram suas dúvidas sobre o assunto acompanhando uma demonstração dos aplicativos. ”Conseguimos passar a ideia da inclusão social e do que a Previdência pode obter de ganho com a TV Digital”, finalizou Castilhos.
Durante o fórum, a programação dos minicursos, com seus respectivos horários, é divulgada em banners no estande da Dataprev, onde os interessados agendam a participação.
Fonte: Dataprev

Bolívia adere, Argentina expande e América Latina se une

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Mais um país aderiu ao padrão nipo-brasileiro de TV Digital: a Bolívia se juntou à maioria dos demais países da América do Sul na escolha do padrão.
Com apoio do governo Japonês, que vai fornecer os componentes principais da nova tecnologia, além de financiamento e assistência técnica para a transformação da rede estatal de televisão, a Bolívia pretende fazer a transição completa num prazo de até 10 anos. O apoio foi estabelecido através de um convênio entre os dois países.
O padrão de televisão digital foi o mesmo escolhido por países como Argentina, Brasil, Chile, Equador, Peru e Venezuela, fato que foi destacado pelo governo boliviano como uma oportunidade para ampla troca de programas.
O ministro boliviano de Obras Públicas, Walter Delgadillo, disse que a decisão é fruto de mais de um ano de consultas públicas e provas técnicas onde participaram o Governo, emissoras de televisão e universidades públicas e privadas do país.
Enquanto a Bolívia começa a implementar a TV Digital, a Argentina anunciou que em 10 meses a tecnologia chegará a 80% dos habitantes. A marca vai ser alcançada com a instalação de 25 antenas até o final deste ano e mais 21 antenas para abril de 2011. Através destas antenas serão emitidos 14 sinais em HD e standart para a maior parte da população argentina.
Além disso, hoje também foi anunciado que todos os países da América Latina que aderiram ao SBTVD vão assinar um memorando pela hamonização no uso do Ginga. O objetivo é encerrar o debate entre Ginga NCL-Lua, patrocinado pela Argentina e pela Bolívia, e o Ginga Full, defendido pelo Brasil, segundo o assessor da Casa Civil, André Barbosa. O acordo será assinado durante a SET 2010, evento do setor de radiodifusão que acontecerá entre os dias 24 e 27 de agosto em São Paulo/SP.
Fonte: O Futuro e Digital

Interatividade Social – Evento da Argentina

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A Argentina que importou o sistema-nipo brasileiro e trabalha em parceria com as nossas universidades, merece um crédito por sua iniciativa e prática. Parece que as coisas são mais fáceis de colocar em prática lá.
Organizou-se para distribuir os “set-top box” para a população mais carentes e para outros orgãos que trabalham para a sociedade ( Cooperativas, hospitais, escolas, ONG, sindicatos).
Basta fazer um cadastro no site e aguardar gratuitamente o envio do Kit para a TV Digital. No site tem todas as informações sobre o projeto.
Fonte: Valdecir

Interatividade: Copa do Mundo Rede Globo 2010

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A Rede Globo começa investir pesado em conteúdo interativo para a televisão digital. Para quem já possui aparelhos televisores (ou mesmo celulares) com dispositivo para a interatividade (com os chamados set-top boxes com o middleware Ginga),  foi possível acompanhar as transmissão da Copa do Mundo com uma interface especial que trazia informações adicionais como pontuações da partida, enquetes e bolões em tempo real, tabelas dos jogos e notícias do campeonato.E ao contrário dos canais SBT e Band, que já estão disponibilizando seus próprios conteúdos interativos,  a preocupação da Rede Globo com a adequação e integração com a linguagem visual televisiva se mostrou a mais evidente. Os botões, os grafismos e os infográficos acompanham a mesma identidade visual utilizada pela emissora para a Copa, abusando dos efeitos dourados tridimensionais e formas arredondadas.Em busca dessa importante padronização estética, alguns detalhes técnicos  e de usabilidade em específicas situações foram deixadas um pouco de lado. Foi o caso dos botões que possuem a mesma representação gráfica – a bola dourada com adornos africanos –  fazendo com que as palavras sobre cada um deles tivessem um peso diferenciador de identificação predominante. Contudo, os demasiados efeitos e os ajustes para diminuir as palavras grandes para um melhor encaixe sobre a ícone prejudicaram uma imediata leiturabilidade. O que não ocorre nas demais tabelas e infográficos que se apresentaram de maneira legível e exploraram de maneira eficiente a tela,  principalmente as laterais, de modo a não atrapalhar em excesso a transmissão linear. Apesar que, em algumas situações, ficava difícil acompanhar o jogo com tantas informações na tela. Mas sem dúvida, a experiência  interativa é bastante envolvente,  muito pelo fato dessa integração com a comunicação visual da atração e a gramática televisiva.

Vale mencionar também as semelhanças dessa interface com o painel interativo utilizado pelos apresentadores Tiago Leifert  e Luis Ernesto Lacombe no programa “Central da Copa”. Tecnologia  lançada nacionalmente no Fantástico e que sempre considerei inútil, por conta da menor definição e nitidez com que as imagens aparecem em tela, se comparado ao bom e velho cromaqui. No entanto, começo a rever minha posição no contexto da interatividade televisiva. A semelhança  visual entre as interfaces manipuladas pelo apresentador no programa e pelo espectador em casa, levam a uma configuração semântica interessante. É como se ambos, emissora e audiência, estivessem estabelecendo uma conversa direta dentro de um universo virtual comum ou uma mesma plataforma, diminuindo a distância interacional, se comparada ao computador ou ao celular, por exemplo.  Nesse sentido, o uso do painel nos programas como estímulo ao uso dos conteúdos interativos parece ser uma efetiva e inovadora solução .
Fonte: Tele Visual

Controle remoto identifica usuário por ‘tremedeira’ da mão

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Controle remote identifica usuário pela 'tremedeira' da mão. (Foto: diskdepot.co.uk/Creative Commons)
Controle remote identifica usuário pela 'tremedeira' da mão. (Foto: diskdepot.co.uk/Creative Commons)
Pesquisadores norte-americanos conseguiram desenvolver uma tecnologia que permite que o controle remoto identifique cada usuário que o segurar para assistir à televisão. Utilizando uma série de sensores no dispositivo conseguem captar pequeníssimos movimentos da mão dos usuários, movimentos estes que são únicos em cada indivíduo.O controle remoto utiliza um acelerômetro sensível que que capta movimentos a cada 100 nanosegundos, o equivalente a milionésima parte de um segundo. Desse modo, a “tremida” da mão do usuário é como se fosse a “chave” que o identifica para utilizar o aparelho.Durante a pesquisa, os cientistas conseguiram precisão de 90% na identificação dos usuários com o controle remoto. Entre as aplicações para o sistema estão a possibilidade de o usuário pegar o controle e ter acesso automático a uma programação de TV personalizada ou a pais poderem controlar o tempo que seus filhos assistem TV.

Fonte: Globo/Tecnologia

Padrão da TV digital brasileira poderá ser adotado por 17 países africanos

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A dedicação do governo brasileiro de convencer outros países a adotar o padrão de TV digital nipo-brasileiro pode resultar na adesão de 17 países do Continente Africano. O assunto está entre os temas que serão abordados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem que fará em julho ao Continente Africano, liderando uma missão de autoridades e empresários brasileiros.
De acordo com o assessor especial da Presidência da República para o assunto, André Barbosa, os técnicos que foram escalados pelos 11 países africanos ligados à Comissão para o Desenvolvimento da África Austral (Southern Africa Develop Commission – SADC) já fizeram testes preliminares e deram aval ao sistema nipo-brasileiro. O padrão Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial (ISDB-T) foi criado no Japão e tem sido desenvolvido de forma conjunta com o Brasil.
“Funcionou perfeitamente. Agora, [os técnicos] vão apresentar as conclusões aos ministros. A Europa sabe que vai perder essa concorrência porque nosso sistema é muito melhor [que o padrão europeu DVBT]”, disse Barbosa à Agência Brasil.
“Não tínhamos a menor dúvida de que, ao comparar o nosso padrão com o europeu, os técnicos africanos chegariam à conclusão de que o nosso é melhor. Foi com essa certeza que trabalhamos para convencê-los a fazer essas análises”, explicou o assessor.
Segundo ele, a superioridade do padrão nipo-brasileiro se deve principalmente ao potencial de interatividade. “Para os africanos, nosso padrão será muito mais interessante, principalmente porque associa a TV digital a uma interatividade que, no caso do padrão europeu, é muito mais limitada”.
Barbosa argumenta que o tipo de interatividade proporcionada pelo padrão ISDB-T é interessante para países que, como a maioria dos africanos e alguns latino-americanos, possuem estrutura razoável de broadcasting televisivo mas não têm, ainda, a internet de banda larga implantada.
Além disso, o padrão europeu apresenta, segundo Barbosa, falhas na conexão com celulares. Sabendo disso, os europeus criaram um outro sistema mais moderno, o DVBT 2, mas que só foi implantado na Inglaterra. “O problema é que o DVBT 2 é muito caro, principalmente para os padrões africanos”. O assessor explica que o novo sistema europeu custa cerca de 240 euros para o telespectador, enquanto o sistema brasileiro sai por cerca de R$ 200 (menos de 100 euros).
A previsão é de que a decisão final sobre o padrão a ser adotado pelos países africanos que participam das negociações seja tomada a partir de setembro, após a apresentação das conclusões na próxima reunião da SADC. “Apesar de não haver nenhuma obrigação de que a decisão seja tomada em bloco, acreditamos que esta seja a tendência, uma vez que, até pela proximidade, esses países precisam ter seus sistemas em condições de ser integrados”, avaliou Barbosa. “Nossa expectativa é a de convencer todos os 11 países ligados ao bloco. Mas com a influência deles nos países vizinhos, é possível que o sistema seja adotado por cerca de 15 países, podendo chegar a 17, abrangendo também países como Quênia, Tanzânia e Guiné Equatorial”.
Com sede em Botswana, o bloco da SADC escalou técnicos de quatro países – Botswana, África do Sul, Namíbia e Moçambique – para fazer a avaliação.
Segundo Barbosa, a missão presidencial prevista para o início de julho será reforçada pela participação de empresários brasileiros nas negociações com possíveis parceiros econômicos, principalmente no Quênia, na Tanzânia, em Zâmbia e na África do Sul.
“O presidente Lula levará empresários brasileiros para discutir o assunto. E para reforçar, o governo brasileiro entregará aos ministros desses países uma carta compromisso – assinada pelos ministérios das Relações Exteriores e das Comunicações – garantindo a transferência de tecnologia e a abertura de royalties, além da apresentação de estudos de viabilidade de uso do espectro [de radiofrequência] e da canalização [do sinal digital]”, disse o assessor da Casa Civil.
Moçambique e Botswana já receberam as cartas compromisso. Tanzânia, Quênia, Zâmbia e Guine Equatorial receberão em breve. O documento garante, ainda, a doação de laboratórios para produção de material audiovisual, fornecimento de recursos humanos brasileiros e treinamento de pessoal. “Certamente o presidente Lula abordará o assunto nas reuniões que terá com os presidentes africanos”, disse Barbosa. “Mas este não será o principal tema da pauta de conversações”, acrescentou o assessor.
Fonte: FNDC

A dedicação do governo brasileiro de convencer outros países a adotar o padrão de TV digital nipo-brasileiro pode resultar na adesão de 17 países do Continente Africano. O assunto está entre os temas que serão abordados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem que fará em julho ao Continente Africano, liderando uma missão de autoridades e empresários brasileiros.
De acordo com o assessor especial da Presidência da República para o assunto, André Barbosa, os técnicos que foram escalados pelos 11 países africanos ligados à Comissão para o Desenvolvimento da África Austral (Southern Africa Develop Commission – SADC) já fizeram testes preliminares e deram aval ao sistema nipo-brasileiro. O padrão Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial (ISDB-T) foi criado no Japão e tem sido desenvolvido de forma conjunta com o Brasil.
“Funcionou perfeitamente. Agora, [os técnicos] vão apresentar as conclusões aos ministros. A Europa sabe que vai perder essa concorrência porque nosso sistema é muito melhor [que o padrão europeu DVBT]”, disse Barbosa à Agência Brasil.
“Não tínhamos a menor dúvida de que, ao comparar o nosso padrão com o europeu, os técnicos africanos chegariam à conclusão de que o nosso é melhor. Foi com essa certeza que trabalhamos para convencê-los a fazer essas análises”, explicou o assessor.
Segundo ele, a superioridade do padrão nipo-brasileiro se deve principalmente ao potencial de interatividade. “Para os africanos, nosso padrão será muito mais interessante, principalmente porque associa a TV digital a uma interatividade que, no caso do padrão europeu, é muito mais limitada”.
Barbosa argumenta que o tipo de interatividade proporcionada pelo padrão ISDB-T é interessante para países que, como a maioria dos africanos e alguns latino-americanos, possuem estrutura razoável de broadcasting televisivo mas não têm, ainda, a internet de banda larga implantada.
Além disso, o padrão europeu apresenta, segundo Barbosa, falhas na conexão com celulares. Sabendo disso, os europeus criaram um outro sistema mais moderno, o DVBT 2, mas que só foi implantado na Inglaterra. “O problema é que o DVBT 2 é muito caro, principalmente para os padrões africanos”. O assessor explica que o novo sistema europeu custa cerca de 240 euros para o telespectador, enquanto o sistema brasileiro sai por cerca de R$ 200 (menos de 100 euros).
A previsão é de que a decisão final sobre o padrão a ser adotado pelos países africanos que participam das negociações seja tomada a partir de setembro, após a apresentação das conclusões na próxima reunião da SADC. “Apesar de não haver nenhuma obrigação de que a decisão seja tomada em bloco, acreditamos que esta seja a tendência, uma vez que, até pela proximidade, esses países precisam ter seus sistemas em condições de ser integrados”, avaliou Barbosa. “Nossa expectativa é a de convencer todos os 11 países ligados ao bloco. Mas com a influência deles nos países vizinhos, é possível que o sistema seja adotado por cerca de 15 países, podendo chegar a 17, abrangendo também países como Quênia, Tanzânia e Guiné Equatorial”.
Com sede em Botswana, o bloco da SADC escalou técnicos de quatro países – Botswana, África do Sul, Namíbia e Moçambique – para fazer a avaliação.
Segundo Barbosa, a missão presidencial prevista para o início de julho será reforçada pela participação de empresários brasileiros nas negociações com possíveis parceiros econômicos, principalmente no Quênia, na Tanzânia, em Zâmbia e na África do Sul.
“O presidente Lula levará empresários brasileiros para discutir o assunto. E para reforçar, o governo brasileiro entregará aos ministros desses países uma carta compromisso – assinada pelos ministérios das Relações Exteriores e das Comunicações – garantindo a transferência de tecnologia e a abertura de royalties, além da apresentação de estudos de viabilidade de uso do espectro [de radiofrequência] e da canalização [do sinal digital]”, disse o assessor da Casa Civil.
Moçambique e Botswana já receberam as cartas compromisso. Tanzânia, Quênia, Zâmbia e Guine Equatorial receberão em breve. O documento garante, ainda, a doação de laboratórios para produção de material audiovisual, fornecimento de recursos humanos brasileiros e treinamento de pessoal. “Certamente o presidente Lula abordará o assunto nas reuniões que terá com os presidentes africanos”, disse Barbosa. “Mas este não será o principal tema da pauta de conversações”, acrescentou o assessor.

Fonte: FNDC