Padrão da TV digital brasileira poderá ser adotado por 17 países africanos
A dedicação do governo brasileiro de convencer outros países a adotar o padrão de TV digital nipo-brasileiro pode resultar na adesão de 17 países do Continente Africano. O assunto está entre os temas que serão abordados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem que fará em julho ao Continente Africano, liderando uma missão de autoridades e empresários brasileiros.
De acordo com o assessor especial da Presidência da República para o assunto, André Barbosa, os técnicos que foram escalados pelos 11 países africanos ligados à Comissão para o Desenvolvimento da África Austral (Southern Africa Develop Commission – SADC) já fizeram testes preliminares e deram aval ao sistema nipo-brasileiro. O padrão Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial (ISDB-T) foi criado no Japão e tem sido desenvolvido de forma conjunta com o Brasil.
“Funcionou perfeitamente. Agora, [os técnicos] vão apresentar as conclusões aos ministros. A Europa sabe que vai perder essa concorrência porque nosso sistema é muito melhor [que o padrão europeu DVBT]”, disse Barbosa à Agência Brasil.
“Não tínhamos a menor dúvida de que, ao comparar o nosso padrão com o europeu, os técnicos africanos chegariam à conclusão de que o nosso é melhor. Foi com essa certeza que trabalhamos para convencê-los a fazer essas análises”, explicou o assessor.
Segundo ele, a superioridade do padrão nipo-brasileiro se deve principalmente ao potencial de interatividade. “Para os africanos, nosso padrão será muito mais interessante, principalmente porque associa a TV digital a uma interatividade que, no caso do padrão europeu, é muito mais limitada”.
Barbosa argumenta que o tipo de interatividade proporcionada pelo padrão ISDB-T é interessante para países que, como a maioria dos africanos e alguns latino-americanos, possuem estrutura razoável de broadcasting televisivo mas não têm, ainda, a internet de banda larga implantada.
Além disso, o padrão europeu apresenta, segundo Barbosa, falhas na conexão com celulares. Sabendo disso, os europeus criaram um outro sistema mais moderno, o DVBT 2, mas que só foi implantado na Inglaterra. “O problema é que o DVBT 2 é muito caro, principalmente para os padrões africanos”. O assessor explica que o novo sistema europeu custa cerca de 240 euros para o telespectador, enquanto o sistema brasileiro sai por cerca de R$ 200 (menos de 100 euros).
A previsão é de que a decisão final sobre o padrão a ser adotado pelos países africanos que participam das negociações seja tomada a partir de setembro, após a apresentação das conclusões na próxima reunião da SADC. “Apesar de não haver nenhuma obrigação de que a decisão seja tomada em bloco, acreditamos que esta seja a tendência, uma vez que, até pela proximidade, esses países precisam ter seus sistemas em condições de ser integrados”, avaliou Barbosa. “Nossa expectativa é a de convencer todos os 11 países ligados ao bloco. Mas com a influência deles nos países vizinhos, é possível que o sistema seja adotado por cerca de 15 países, podendo chegar a 17, abrangendo também países como Quênia, Tanzânia e Guiné Equatorial”.
Com sede em Botswana, o bloco da SADC escalou técnicos de quatro países – Botswana, África do Sul, Namíbia e Moçambique – para fazer a avaliação.
Segundo Barbosa, a missão presidencial prevista para o início de julho será reforçada pela participação de empresários brasileiros nas negociações com possíveis parceiros econômicos, principalmente no Quênia, na Tanzânia, em Zâmbia e na África do Sul.
“O presidente Lula levará empresários brasileiros para discutir o assunto. E para reforçar, o governo brasileiro entregará aos ministros desses países uma carta compromisso – assinada pelos ministérios das Relações Exteriores e das Comunicações – garantindo a transferência de tecnologia e a abertura de royalties, além da apresentação de estudos de viabilidade de uso do espectro [de radiofrequência] e da canalização [do sinal digital]”, disse o assessor da Casa Civil.
Moçambique e Botswana já receberam as cartas compromisso. Tanzânia, Quênia, Zâmbia e Guine Equatorial receberão em breve. O documento garante, ainda, a doação de laboratórios para produção de material audiovisual, fornecimento de recursos humanos brasileiros e treinamento de pessoal. “Certamente o presidente Lula abordará o assunto nas reuniões que terá com os presidentes africanos”, disse Barbosa. “Mas este não será o principal tema da pauta de conversações”, acrescentou o assessor.
Fonte: FNDC
Kinect também controlará computador e até TV
Não é um privilégio dos usuários do Xbox 360 a possibilidade de se controlar o jogo e o menu do console por meio dos movimentos executados com o corpo. A Microsoft já está negociando com outras empresas para trazer esta revolução para os PCs, e até para as TVs, no máximo até o início de 2011.
No caso da TV, os movimentos serão captados por uma caixa desenvolvida por um provedor de TV a cabo, mas não terá captação das vozes, uma vez que este recurso é exclusivo para o uso com o Xbox.
Fonte: Tech Guru
A evolução do CGI oficial da Copa do Mundo
As Copas do Mundo passam e com ela os gráficos informativos oficiais dos jogos transmitidos pela televisão evoluem. Mostram o placar, nome dos jogadores, escalação, substituições, etc, estando presentes em muitos momentos de uma partida, tudo em tempo real.
Nas últimas 3 Copas – contando a atual, na África do Sul – a empresa responsável tanto pelos números como pelo design é a italiana Deltrate, especializada em gerir e rastrear estatísticas esportivas. Eles trabalham com uma central de dados, que se comunica com unidades locais em cada estádio para manter as informações sincronizadas e atualizadas.
Nesse ano, os gráficos são gerados em alta definição em diversos formatos. Além do layout oficial, as emissoras de TV no mundo todo podem utilizar os mesmos dados com designs personalizados, se preferirem.
Veja abaixo os CGI’s oficiais da FIFA, desde a Copa de 1986 até 2010.
1986: México
Itália 1990
EUA 1994
Coréia e Japão 2002
Alemanha 2006
África do Sul 2010
Fonte: Branstorm
Celular Scarlet II, da LG, traz TV digital interativa
Ao acionar o recurso, a tela se divide entre o programa que está sendo exibido e a aplicação. Em nosso exemplo do jogo de futebol, o menu oferece estatísticas como tempo de bola em jogo, quantidade de cartões, impedimentos, escanteios e faltas cometidas.
Os vídeos tem resolução QVGA (320 x 240 pontos). O problema é que são gravados no formato 3gp. Para assistir no Windows, por exemplo, será necessário baixar um player para ele ou então converter para formatos mais populares, como MP4 ou WMW. O GM600 também possui rádio FM e MP3 player, e possui boa qualidade de som. Um headphone acompanha o produto, com botão de controle e microfone integrados no cabo para facilitar na hora de atender as chamadas.
Conclusão
O GM600 apresentou ótima qualidade de imagem na transmissão de TV digital. A função de gravar os programas é interessante, porém os arquivos tem formato proprietário e só podem ser assistidos no próprio celular. Outro detalhe é que o player não possui controle de avanço rápido, portanto ao assistir a gravação de algum programa de TV, só temos a opção de pausa; não há como avançar ou retroceder a gravação.
A parte multimídia apresenta boas características, como a edição de fotos, por exemplo, onde é possível inserir efeitos e melhorar o brilho da foto. A bateria durou três horas e 48 minutos com a TV ligada ininterruptamente com volume pela metade.
A interatividade com a TV digital é algo novo ainda, com poucos recursos, mas foi interessante ver as estatísticas dos jogos em tempo “quase” real. Explico: em alguns momentos notamos atrasos que chegavam a mais de 20 minutos na atualização das informações. Mas talvez seja porque o serviço ainda esteja no início, ou por problemas com a rede da operadora.
“Por fim, é importante deixar claro algo que acontece com qualquer aparelho que sintonize TV digital: o sinal chega atrasado cerca de quatro segundos em comparação com o sinal analógico (TV com recepção por antena comum). Portanto, não estranhe se o vizinho comemorar o gol antes do lance acontecer no celular.” Fonte: PC WorldTV Digital: Brasil vai a Nicarágua promover ISDB-T
TV Digital chega a 38 cidades brasileiras
Com o início da Copa do Mundo, na África do Sul, a TV Digital nipo-brasileira já está presente em 38 cidades do país. Entre os municípios brasileiros que recentemente estão operando com a nova tecnologia estão Guarapuava (PR), as paulistas São Carlos, Araraquara, São José dos Campos e Taubaté, as mineiras Uberaba e Ituiutaba, que inauguraram nestes últimos dias transmissões digitais.
Somente neste mês de junho, quatro emissoras da TV Globo de São Paulo e Minas Gerais deram inícios às transmissões digitais. De acordo com a Central Globo de Afiliadas e Licenciamento, na segunda-feira 21 de junho será a vez da TV Diário, de Mogi das Cruzes (SP). Ao todo, já são 32 emissoras e afiliadas daquela geradora de tevê transmitindo com a nova tecnologia.
A TV Bandeirantes conta atualmente com 14 emissoras transmitindo o sinal digital, sendo que sete delas começaram a operar entre os dias 7 a 11 de junho, quando ocorreu a abertura da Copa do Mundo. O diretor-geral da Rede Bandeirantes, Flávio Lara Resende, revela que hoje a TV Bandeirantes disponibiliza livremente sua programação para 25 milhões de antenas parabólicas no Brasil. Mas com a TV Digital, a expectativa é aumentar ainda mais esse número, proporcionando sempre mais interatividade e mobilidade aos telespectadores.
Com a nova tecnologia, que garante mais qualidade de som, imagem, portabilidade e mobilidade, os telespectadores destes municípios serão beneficiados com mais qualidade de som, imagem, portabilidade e mobilidade. Há expectativa de que ao final de junho, outras cidades brasileiras passem a ter acesso aos sinais digitais.
No cômputo geral, são 21 capitais brasileiras e 17 cidades-polos, que totalizam 38 cidades brasileiras que transmitem TV Digital.
Fonte: Em sergipe/Globo
Saiba Ginga: um novo guia auto-capacitação
TV Digital nipo-brasileira já está presente em 38 cidades do Brasileiro
Interatividade: Princípios para o Design de Interfaces para a TV Digital Interativa.
Quando se discute ou se produz interfaces gráficas específicas para conteúdos ou programas interativos para a TV Digital, alguns cuidados devem ser tomados. Afinal, a televisão e computador são aparelhos distintos, tanto em questões técnicas, como culturais e comportamentais. No entanto, os estudos voltados a esse novo estado da televisão são recentes. E o pesquisador grego Konstantinos Chorianopoulos é um dos mais ativos sobre o tema, propondo inclusive alguns princípios de design para as interfaces gráficas televisivas, a partir de estudos etnográficos sobre a mídia:
Um vazada a foto do Samsung Galaxy Tab mostra tablet de 7″ com Android
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